Mandou assassinar mulher e depois matou homicida - TVI

Mandou assassinar mulher e depois matou homicida

  • Portugal Diário
  • 18 jan 2008, 16:34
(Arquivo)

Corpo do assassino pago foi enviado para Portugal em bloco de cimento

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Um emigrante português em França foi detido pela Polícia Judiciária por ser suspeito de ter mandado matar a mulher e de ter assassinado o homem que contratou para a liquidar. O primeiro homicídio ocorreu em Agosto e o segundo em Outubro. O emigrante enviou o corpo do homicida contratado para Portugal, dissimulado num bloco de cimento que foi enterrado num pinhal, na zona do Bombarral.

O emigrante de 47 anos foi detido na terça-feira depois da Judiciária ter descoberto o corpo e vai aguardar julgamento em prisão preventiva. O casal era emigrante em França há largos anos e o agora detido trabalhava na construção civil.

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A 28 de Agosto o corpo da vítima, com 49 anos, foi encontrado na casa onde o casal passava férias, em Alcáçovas, Viana do Alentejo. Foi o próprio marido que a encontrou, ao princípio da noite, depois de vir da pesca. A vítima apresentava sinais de estrangulamento, mas a população sempre achou que tivesse sido um assalto. «Era o que pensávamos. Que ela tivesse surpreendido um assaltante», lembrou Maria Joaquina, uma prima da vítima, em declarações ao Jornal de Notícias.

Na mesma época foi avistado um francês «estranho» na localidade. «Ele limpou a um guardanapo o talher com que comera e ao pagar só tocou no dinheiro com o guardanapo», disse uma testemunha citada pelo mesmo jornal.

Entretanto, o emigrante voltou a Paris e terá sido em Outubro que ajustou contas com o francês contratado. «Queria apagar o crime e tê-lo-á assassinado», adiantou uma fonte da Polícia Judiciária. A vítima foi dada como desaparecida. Mas nesse mesmo mês, o suspeito enviava para Portugal um bloco de cimento, que tinha como destino o Bombarral, onde tinha família. O bloco foi mantido num armazém, como se fosse material a usar numa obra.

Sabe-se agora que o suspeito terá levado o bloco para um eucaliptal pertencente ao seu pai, em Usseira, Óbidos, enterrando-o num local de difícil acesso.
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