A Polícia Judiciária (PJ) de Coimbra está a investigar um assalto cometido terça-feira à noite num café em Alto dos Crespos, freguesia de Pombal, cometido por três homens armados de caçadeiras, refere a Lusa.
Fonte da Directoria de Coimbra da PJ disse que uma quarta pessoa estará envolvida no assalto, «o condutor da viatura utilizada para cometer o roubo, furtada em Ferreira do Zêzere e recuperada próximo do café».
«O carro já se encontra nas instalações da Polícia Judiciária para análise», adiantou a mesma fonte, explicando que do café os assaltantes roubaram «um computador portátil e a caixa registadora», desconhecendo-se, para já, o montante do dinheiro que aí se encontrava.
Segundo o responsável da PJ, «no decurso do roubo houve um envolvimento físico entre os assaltantes e os proprietários».
O roubo ocorreu cerca das 20:00, no Café Hilário, quando se encontravam quatro pessoas no estabelecimento, afirmou fonte ligada à família dos proprietários.
«Estava o casal dono do estabelecimento, o pai da proprietária e uma cliente», esclareceu.
Segundo a mesma fonte, na sequência do assalto, «o casal foi agredido, embora nada com gravidade», situação que os levou, juntamente com o pai da proprietária, «a receber tratamento hospitalar».
«A cliente não reagiu ao assalto», acrescentou, garantindo que «os três assaltantes que entraram dentro do café iam todos armados».
Esta não foi a primeira vez que o estabelecimento foi assaltado, disse a mesma fonte, sublinhando, contudo, que «nunca assumiu esta gravidade».
«Até agora tinham sido pequenos furtos», afirmou.
O presidente da Junta de Pombal, Nascimento Lopes, defendeu entretanto a necessidade de mais policiamento, embora assegure não se lembrar de um assalto com estes contornos na sua freguesia.
«Este assalto é sinal de que a segurança não é tão eficaz», comentou Nascimento Lopes, reclamando mais «polícias na rua» para evitar «mais situações destas».
Três homens armados assaltam café e agridem proprietários
- Redação
- CR
- 7 jan 2009, 12:04
Coimbra: criminosos levaram computador e caixa registadora. PJ admite envolvimento de quarta pessoa
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