PJ admite crime de rapto no caso da criança da Madeira - TVI

PJ admite crime de rapto no caso da criança da Madeira

«Continuam em aberto todas as possibilidades», afirmou o coordenador da PJ

O coordenador da Policia Judiciária na Madeira disse à Lusa que as últimas diligências efetuadas podem levar a pensar que se esteve perante um crime de rapto no caso do menino que esteve desaparecido durante três dias na Calheta.

A criança foi encontrada molhada, com frio e fome e com a mesma roupa com que desapareceu, assim como, com a chupeta. As imagens a que a TVI teve acesso mostram Daniel a descansar na cama do hospital depois de ser resgatado.

Ninguém sabe ao certo o que aconteceu, mas o responsável policial na região já admitiu que «as últimas diligências, os últimos acontecimentos podem levar a pensar que estamos perante um crime de rapto», afirmou.

Eduardo Nunes acrescentou que «continuam em aberto todas as possibilidades. A PJ vai continuar a investigar enquanto não estiver resolvido este caso».

O coordenador referiu que a PJ «já falou com o levadeiro, o homem que encontrou a criança, e outras pessoas tidas por convenientes».

Eduardo Nunes disse ainda que a Polícia Judiciária «está a proceder a outras diligências e esteve no local onde a criança apareceu».

O menino de 18 meses dado como desaparecido desde a tarde de domingo quando se encontrava num encontro familiar na casa do tio, localizada no sítio dos Reis Acima, na zona alta do concelho da Calheta, foi encontrado esta manhã por um levadeiro (profissional responsável pela distribuição de água de rega na Madeira) entre as 07:00 e as 08:00.

A criança foi encontrada com vida, apresentando sinais de frio, mas «clinicamente bem», disse o pediatra que a observou no Hospital do Funchal, considerando «intrigante» que o bebé tenha conseguido sobreviver sozinho ao relento durante três dias e noites nas zonas altas da Calheta.

Notícia atualizada
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