Osteoporose afecta 500 mil portugueses - TVI

Osteoporose afecta 500 mil portugueses

Osteoporose afecta 500 mil portugueses

Apenas 200 mil dos doentes diagnosticados estão a receber tratamento

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O Dia Mundial da Osteoporose assinala-se esta segunda-feira para chamar a atenção contra uma doença incapacitante, que enfraquece os ossos, e atinge uma em cada cinco portuguesas com mais de 50 anos, noticia a Lusa.

A Osteoporose é uma doença metabólica em que os ossos se vão tornando cada vez mais frágeis, conduzindo a um risco acrescido de fractura, em particular na anca, coluna vertebral e membros superiores. Afecta sobretudo as mulheres pós-menopáusicas, mas também homens, à razão de três mulheres para cada homem.

Os dados mais recentes da Direcção-Geral de Saúde (DGS) estimam que em Portugal existam 500 mil pessoas com esta doença e que apenas 200 mil dos doentes diagnosticados estejam a receber tratamento.

A DGS calcula ainda que cerca de 9.500 portugueses sofram anualmente fracturas na anca devido à doença.

Entre 20 a 30 por cento dos doentes com fractura da anca morrem no ano seguinte à rotura e cerca de 40 por cento destes doentes ficam com incapacidade grave, custando a doença ao Estado anualmente 52 milhões de euros em cuidados hospitalares.

Também um estudo da Associação Nacional Contra a Osteoporose (APOROS), divulgado há pouco mais de uma semana, realçou que quase 40 por cento das mulheres portuguesas com mais de 45 anos diz ter osteoporose, o que corresponderá a cerca de 895 mil pessoas, ou cerca de cerca de nove por cento da população portuguesa.

Um quarto das mulheres com mais de 45 anos assume que nunca consultou um médico para falar sobre a osteoporose, apesar da esmagadora maioria (92,3 por cento) a considerar «uma doença incapacitante». Segundo o estudo, 24,6 por cento das mulheres com osteoporose afirma não estar a fazer tratamento.

Os factores de risco da patologia podem ser a menopausa, a idade ou o historial familiar. Contudo, factores externos como uma alimentação deficiente, a falta de exercício, o consumo de álcool e de tabaco, bem como o baixo peso também são apontados como causas para o seu desenvolvimento.
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