«Alunos não devem passar a réus» - TVI

«Alunos não devem passar a réus»

Presidente da CONFAP acredita que as queixas dos pais têm que ser ouvidas

O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP), Albino Almeida, repudia a forma como a informação polémica sobre a professora de História da Escola Básica 2,3 Sá Couto saiu para o público. Albino Almeida acredita que as queixas apresentadas pelos pais têm que ser ouvidas.

Professora suspensa é «a mais espectacular»

Em declarações ao tvi24.pt, Albino Almeida repudia «a forma como a informação saiu para fora da escola», no sentido em que «os pais vinham a queixar-se há já algum tempo e não foram ouvidos».

Ouça a gravação

O presidente da CONFAP considera que a aluna que gravou a conversa tomou uma medida extrema, que não deve ser usada com exemplo, no entanto defende que «os alunos e as famílias não devem passar agora a réus», tendo em conta que o caso só tomou estas proporções porque enquanto os pais se queixavam ao Conselho Executivo, «a direcção da escola estava mais preocupada em garantir a próxima eleição».

Pais de uma das alunas falam sobre o assunto



Apesar de não aceitar que «um professor pense que pode estar a ser vigiado numa aula», alerta para o facto de que os pais não devem ser ignorados pelos responsáveis das escolas quando apresentam qualquer tipo de queixas.

Mário Nogueira, secretário geral da Federação Nacional dos Professores (FENPROF), disse à TVI que «é necessário identificar as causas» que levaram ao comportamento da professora e «sendo uma questão do foro disciplinar, terá de haver uma sanção».

Ministra: atitude de professora «não é normal»

No entanto, o secretário geral da FENPROF defende que «não se deve precipitar o julgamento» e «não podemos confundir toda uma classe». Mário Nogueira acredita que «seguramente há outros casos, mas não passam de excepções» e esta é a «excepção que confirma a regra».
Continue a ler esta notícia