O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP), Albino Almeida, repudia a forma como a informação polémica sobre a professora de História da Escola Básica 2,3 Sá Couto saiu para o público. Albino Almeida acredita que as queixas apresentadas pelos pais têm que ser ouvidas.
Professora suspensa é «a mais espectacular»
Em declarações ao tvi24.pt, Albino Almeida repudia «a forma como a informação saiu para fora da escola», no sentido em que «os pais vinham a queixar-se há já algum tempo e não foram ouvidos».
Ouça a gravação
O presidente da CONFAP considera que a aluna que gravou a conversa tomou uma medida extrema, que não deve ser usada com exemplo, no entanto defende que «os alunos e as famílias não devem passar agora a réus», tendo em conta que o caso só tomou estas proporções porque enquanto os pais se queixavam ao Conselho Executivo, «a direcção da escola estava mais preocupada em garantir a próxima eleição».
Pais de uma das alunas falam sobre o assunto
Apesar de não aceitar que «um professor pense que pode estar a ser vigiado numa aula», alerta para o facto de que os pais não devem ser ignorados pelos responsáveis das escolas quando apresentam qualquer tipo de queixas.
Mário Nogueira, secretário geral da Federação Nacional dos Professores (FENPROF), disse à TVI que «é necessário identificar as causas» que levaram ao comportamento da professora e «sendo uma questão do foro disciplinar, terá de haver uma sanção».
Ministra: atitude de professora «não é normal»
No entanto, o secretário geral da FENPROF defende que «não se deve precipitar o julgamento» e «não podemos confundir toda uma classe». Mário Nogueira acredita que «seguramente há outros casos, mas não passam de excepções» e esta é a «excepção que confirma a regra».
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«Alunos não devem passar a réus»
- Redação
- André Vieira
- 19 mai 2009, 16:44
Presidente da CONFAP acredita que as queixas dos pais têm que ser ouvidas
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