«Acho estranho pressões entre colegas. Não há uma ligação de hierarquia, são colegas entre eles», disse Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados em declarações à «TSF», sobre as alegadas pressões sobre os magistrados responsáveis do caso Freeport. «Não sei que tipo de pressões houve, o inquérito irá apurar, mas uma coisa é certa, o mundo está a ficar um lugar perigoso. Os colegas já não podem ter conversas entre si porque vêm logo a público e dão lugar a pedidos de audiência ao Presidente da República».
Em declarações à «SIC», o bastonário afastou a possibilidade de pressões do poder político junto dos investigadores. «O que é que um primeiro-ministro pode fazer a um magistrado? O que é que um Presidente da República pode fazer a um magistrado? Zero».
No entanto, considera que Lopes da Mota não tem condições para continuar no cargo e devia demitir-se.
«O mundo está a ficar um lugar perigoso. Os colegas já não podem conversar»
- Redação
- SM
- 13 mai 2009, 08:58
«Acho estranho pressões entre colegas», disse Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados
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