O presidente do Eurojust, Lopes da Mota, nega que tenha invocado os nomes do primeiro-ministro e do ministro da Justiça durante as alegadas pressões aos magistrados que investigam o caso Freeport.
Em causa, uma notícia do «Sol» a referir que o presidente do Eurojust teria reconhecido no inquérito disciplinar que invocara os nomes de José Sócrates e Alberto Costa.
O semanário referia que «Lopes da Mota admite ter invocado os nomes de Sócrates e de Alberto Costa . . . mas diz que o fez indevidamente», já que não deu conhecimento aos próprios nem trasmitiu recados.
«Na sequência da imprensa do passado fim de semana tem sido reiteradamente afirmado por vários comentadores e em vários registos que eu reconheci ter invocado indevidamente os nomes do primeiro-ministro e do ministro da Justiça. É falso. Não invoquei coisa nenhuma nem reconheci coisa nenhuma», escreve Lopes da Mota, num comunicado, citado pela Lusa.
O Ministério Público investiga o licenciamento do outlet de Alcochete, em 2002, quando o actual primeiro-ministro, José Sócrates, era ministro do Ambiente.
Lopes da Mota nega ter invocado nome de governantes
- Redação
- CR
- 22 mai 2009, 20:48
Freeport: presidente do Eurojust defende-se em comunicado
Continue a ler esta notícia