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Manuel José Godinho, o principal arguido do processo «Face Oculta» vai permanecer em prisão preventiva, depois de o juiz de instrução criminal ter negado provimento ao pedido da defesa para que aquele fosse colocado em prisão domiciliária.
O empresário de Ovar pedia uma «adaptação» da actual medida de coacção, prisão preventiva, alegando o seu estado de saúde «preocupante».
A defesa suportava as alegações com os relatórios médicos que dão conta de um quadro cardiovascular «complicado» e «problemas graves» de diabetes.
O advogado garantia que os problemas de saúde foram atestados, quer pelo médico pessoal, como pelos serviços clínicos do Estabelecimento Prisional de Aveiro.
Entretanto, o advogado Pedro Teixeira adiantou ao tvi24.pt que já deu entrada, na passada semana, o recurso de Manuel José Godinho contra a aplicação da prisão preventiva. A defesa contesta os pressupostos (perigo de fuga, continuação da actividade criminosa e perturbação do inquérito) que ditaram a medida mais gravosa para o arguido. A apreciação caberá ao Tribunal da Relação de Coimbra.
Manuel José Godinho é suspeito de montar uma «rede tentacular» que envolvia antigos titulares de cargos governativos, quadros de empresas públicas ou participadas pelo Estado e até funcionários autárquicos e militares da GNR.
O empresário pedia o favorecimento das suas empresas nos contratos com o Estado a troco de contrapartidas patrimoniais e/ou não patrimoniais.
Manuel Godinho continua em prisão preventiva
- Cláudia Rosenbusch
- 26 nov 2009, 13:18
Empresário de Ovar alegava problemas de saúde para requerer a prisão domiciliária
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