«É falso» que juiz de Aveiro tenha recusado destruir escutas - TVI

«É falso» que juiz de Aveiro tenha recusado destruir escutas

Esclarecimentos do CSM não dá explicações sobre os despachos que envolvem as escutas ao primeiro-ministro

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O Conselho Superior de Magistratura esclareceu esta terça-feira que o juiz de Aveiro não recusou destruir as escutas entre o primeiro-ministro e Armando Vara, conforme foi noticiado. Segundo o esclarecimento do CSM, o próprio juiz, António Gomes, informou o Conselho da falsidade da notícia e que apenas pretendia esclarecimentos.

Juiz de instrução recusa destruir escutas

«O CSM informa que o juiz de instrução criminal de Aveiro António Costa Gomes comunicou que é falsa a notícia veiculada pela comunicação social no passado fim-de-semana, segundo a qual aquele juiz se teria recusado a cumprir a decisão do presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) no âmbito do chamado processo Face Oculta», disse aos jornalistas o vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura (CSM), Ferreira Girão.

A informação de António Costa Gomes foi transmitida ao CSM cerca das 16:00 de segunda-feira. Segundo o responsável, «telefonou-se ao juiz de Aveiro, leu-se o comunicado e ele concordou inteiramente. A finalidade exclusiva do senhor juiz de Aveiro e ele di-lo neste telefonema (...) era que só queria esclarecer. Aquela notícia era falsa», disse o vice-presidente do CSM.

PGR arquiva escutas de Sócrates

Sobre a polémica que rodeia a nulidade das escutas a Sócrates, o responsável explicou que o CSM desconhece o conteúdo dos despachos. «O problema das escutas, se foram bem-feitas, mal feitas (...) o Conselho desconhece e não tem que conhecer. Está no âmbito do segredo de Justiça».

Ferreira Girão também nada disse sobre se as escutas já

foram ou não destruídas, tal como foi determinado pelo presidente do STJ, Noronha do Nascimento, que por inerência também é presidente do CSM.
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