Reabilitação das escolas vai continuar apesar da crise - TVI

Reabilitação das escolas vai continuar apesar da crise

Isabel Alçada ouve alunos que se manifestam (LUSA)

Medidas de austeridade não vão afectar as obras, garante a ministra

A ministra da Educação, Isabel Alçada, garantiu, esta sexta-feira, em Coimbra, que o programa de modernização do parque escolar «vai continuar no ritmo que estava previsto», apesar das medidas de austeridade para reduzir o défice.

«Neste momento o programa está em curso, estão adjudicados contratos de arquitectura, há outros contratos que estão em fase de adjudicação em relação às empreitadas, portanto vai continuar no ritmo que estava previsto. Vamos depois analisar para o futuro. O alargamento é que teremos que ver em função das disponibilidades», afirmou.

Isabel Alçada falava aos jornalistas em Coimbra no final de uma visita à Escola Secundária Infanta D. Maria, que se encontra em obras ao abrigo do programa de modernização destinado a estes estabelecimentos de ensino.

A ministra da Educação garantiu que o programa será alargado, dado que o país precisa de investir nesta área, mas o ritmo de expansão dar-se-á «em função das disponibilidades financeiras» e das «necessidades mais prementes».

« Com certeza que vai haver [alargamento] porque o nosso país precisa absolutamente de investir nesta área que é a reabilitação das nossas escalas, o ritmo de alargamento é que, naturalmente, tem que ser em função das disponibilidades financeiras e a selecção das escolas será feita pelo Ministério da Educação em colaboração com as autarquias, para que haja uma sequência de intervenção que corresponda às necessidades mais prementes», disse.

Referindo que a reabilitação de escolas secundárias está a ser feita pela empresa Parque Escolar, a ministra adiantou que, na área do 1.º ciclo, a cargo das autarquias, estão em obra actualmente 400 centros escolares.

«Nós também temos em colaboração com autarquias ou directamente pelo Ministério da Educação em obra 70 escolas C+S, de 2.º e 3.º ciclo», afirmou, ao frisar que «é um projecto que vai continuar naturalmente» e que «é uma das áreas em que há mais investimento público em obras públicas».
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