Casa Pia: PSP admite constrangimentos no dia da leitura do acórdão - TVI

Casa Pia: PSP admite constrangimentos no dia da leitura do acórdão

Justiça

Autoridades garantem também que será empenhado «o efectivo policial necessário para actuar»

A PSP admitiu, esta quarta-feira, que podem haver «constrangimentos» na circulação automóvel e pedonal junto ao Campus da Justiça, em Lisboa, durante a leitura do acórdão do processo Casa Pia marcada para sexta-feira, avançando que a presença policial será visível.

Numa nota enviada à agência Lusa, a Direcção Nacional da PSP garantiu também que será empenhado «o efectivo policial necessário para actuar». No entanto, a Polícia de Segurança Pública (PSP) não adianta informações adicionais sobre os elementos policiais e reforços empenhados para a cobertura da leitura do acórdão do processo Casa Pia devido «ao carácter reservado que este modelo policial traduz».

Na nota, a Direcção Nacional da PSP sublinha que, desde o início do processo Casa Pia e das primeiras audiências, que a Polícia colocou no terreno o dispositivo policial «adequado e necessário para evitar confrontos e constrangimentos entre as diversas entidades presentes».

«Assim foi durante os últimos anos para as diferentes figuras processuais e para os distintos locais onde foram marcadas audiências, nomeadamente quando passou pelas instalações da Boa Hora em Lisboa», adiantou a Polícia.

Após cinco anos de julgamento, a leitura do acórdão do processo de pedofilia da Casa Pia está marcada para a próxima sexta feira, 03 de Setembro, após dois adiamentos. Em tribunal respondem por vários crimes sexuais o embaixador Jorge Ritto, o ex-motorista da Casa Pia Carlos Silvino, o ex-provedor adjunto da instituição Manuel Abrantes, o médico João Ferreira Diniz, o advogado Hugo Marçal, o apresentador televisivo Carlos Cruz e Gertrudes Nunes, dona de uma casa em Elvas onde alegadamente ocorreram abusos sexuais de menores casapianos.
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