Proibição do aborto não reduz a sua prática

Um estudo publicado na revista médica The Lancet revela que as leis severas contra o aborto não reduzem a sua prática.

Segundo dados recolhidos entre 1995 e 2008, o estudo, «Aborto Induzido: Incidência e Tendências Globais», do instituto Guttmacher, mostra que as taxas mais altas de abortos se registaram em regiões onde as leis contra o aborto são mais rígidas, resume a BBC.

Na América Latina, que tem a taxa mais alta de abortos, a maioria dos países proíbe a prática.

Em 2008, cerca de 32 entre mil mulheres com idades entre os 15 e os 44 anos fizeram abortos na região.

Em África, 29 mulheres em mil abortaram. Na Europa Ocidental, onde a lei é mais permissiva, o número caiu para 12 em mil.