Aposentados manifestaram-se pelo aumento das pensões - TVI

Aposentados manifestaram-se pelo aumento das pensões

Cerca de meia centena de aposentados manifestaram-se pelo aumento das pensões, seu desagravamento e pela devolução dos subsídios retirados

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Cerca de meia centena de aposentados da função pública reivindicaram, esta terça-feira, junto ao Ministério das Finanças o aumento das pensões, a devolução dos subsídios de férias e de Natal de 2012 e o desagravamento das pensões.

Os funcionários públicos reformados, afetos à Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, reuniram-se num encontro nacional durante a manhã e início da tarde para discutir a sua situação, após as medidas de austeridade que lhes têm sido aplicadas e a meio da tarde deslocaram-se ao Ministério das Finanças para manifestar o seu repúdio pelas políticas seguidas pelo Governo.

Ao som de palavras de ordem como «é preciso, é urgente correr com esta gente», os aposentados mantiveram-se em frente ao edifício enquanto uma delegação sindical entregou uma resolução reivindicativa na sede do Ministério.

No documento é feito o levantamento das perdas dos últimos anos e uma perspetiva da aplicação das novas medidas previstas no Documento de Estratégia Orçamental (DEO), divulgado há uma semana.

Os cortes de salários e de pensões, a tabela remuneratória única, a contratação coletiva (ACEEP), os concursos e o descongelamento de progressões e promoções de carreiras são algumas das matérias contestadas.

O Documento de Estratégia Orçamental (DEO) prevê o aumento dos descontos para a Caixa Geral de Aposentações e Segurança Social de 11% para 11,2%, a substituição da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) pela Contribuição de Sustentabilidade, a aplicação da tabela remuneratória única e a redução e revisão dos suplementos remuneratórios.

O DEO prevê também a reposição gradual dos salários dos funcionários públicos a partir de 2015.

A coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila, disse à agência Lusa, durante a ação de protesto, que a reposição de 20% no próximo ano «é um embuste» porque os trabalhadores vão ter um corte equivalente nos seus rendimentos devido ao aumento dos descontos para a CGA, à Contribuição de Sustentabilidade e ao aumento do IVA.
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