Polícias vão identificar carros furtados por carjacking - TVI

Polícias vão identificar carros furtados por carjacking

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Carros patrulha vão ter equipamentos de reconhecimento automático de matrículas

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Os carros patrulha da PSP e da GNR vão poder apurar se um veículo é tripulado por alguém procurado ou se foi furtado por carjacking, através de equipamentos de reconhecimento automático de matrículas no valor de 220 mil euros, noticia a Lusa.

O secretário de Estado adjunto e da Administração Interna, José Magalhães, falava durante a assinatura de protocolos entre o Ministério da Administração Interna (MAI) e seguradoras, que vão doar ao Estado 20 equipamentos de reconhecimento automático de matrículas.

«O MAI empenhou-se em fazer uma parceria com a sociedade civil que doará estes equipamentos ao MAI, no valor de muitos milhares de euros. Cada um destes equipamentos custa cerca de 10 mil euros e envolve várias componentes», afirmou José Magalhães no final da cerimónia de assinatura do protocolo, que hoje decorreu no MAI.

As seguradoras vão doar 20 equipamentos - com um custo unitário de 10.880 euros e um custo total de 217.600 euros - que serão distribuídos pela Guarda Nacional Republicana (GNR) e pela Polícia de Segurança Pública (PSP), sendo que cada uma destas forças de segurança vai receber 10 desses equipamentos.

«[O processo consiste em] colocar em carros-patrulha da GNR e PSP computadores portáteis, associados a câmaras com capacidades e software apropriado para saber a que proprietário pertence um determinado veículo, e as forças policiais, com o recurso a este tipo de equipamentos, interrogam bases de dados e podem apurar se aquele veículo é tripulado por alguém procurado, se foi furtado ou roubado, se foi atingido por carjacking», explicou o secretário de Estado.

José Magalhães disse também que o Ministério está empenhado em que a doação aconteça «o mais rápido possível». «Vamos empenhar-nos para que seja nas próximas semanas», declarou.

O secretário de Estado adiantou ainda que a distribuição geográfica dos novos equipamentos vai obedecer a «critérios operacionais definidos pelas forças de segurança» e que os dispositivos serão colocados nos «locais onde a utilidade seja mais aguda».
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