Actualizada às 16:33
A Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral (APMCG) alertou, esta quarta-feira, os deputados para as diferenças que existem entre genéricos, consoante a marca, justificando com estas o seu desacordo à substituição de medicamentos nas farmácias.
«Não concordamos com a substituição de medicamentos na farmácia, dado que há uma proliferação grande de genéricos», afirmou o vice-presidente da APMCG, Rui Nogueira, numa audição na Comissão Parlamentar de Saúde.
Rui Nogueira explicou que «os genéricos têm uma dose de medicamento que é mais variável do que o medicamento original, de marca».
A Associação aceita a substituição de um medicamento de marca por um genérico, mas não que «o doente umas vezes tome um genérico que tem um bocadinho menos e outras um que tem um bocadinho mais». «Há a possibilidade de a farmácia não ter todos e ter que substituir por outros, ou ter vantagens em dar ao doente outro em detrimento daquele que o médico prescreveu. Isso não concordamos porque dá confusão para o doente, que acaba por estar a mudar de medicamento para medicamento», afirmou.
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Médicos alertam deputados para diferenças entre genéricos
- Redação
- MM
- 9 mar 2011, 15:22
![Hospital](https://img.iol.pt/image/id/13384520/1024.jpg)
Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral manifestou, no Parlamento, discordância em relação à substituição de medicamentos
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