O Sindicato dos Médicos da Zona Sul esteve reunido, esta terça-feira, com os profissionais do Hospital de Cascais para discutir «situações gravíssimas de ilegalidade», relacionadas com os horários de trabalho e aguardam reunião com a administração.
«Foram feitas denúncias de situações de ilegalidade e arbitrariedade de funcionamento, principalmente em termos de horários, porque há pessoas a trabalhar 12 horas seguidas no Bloco Operatório, sem ser em regime de urgência, sem descanso, nem intervalos», disse à agência Lusa Pilar Vicente, membro da direcção do Sindicato da Zona Sul.
«Há uma clara violação ao código do trabalho», frisou.
Na reunião, que se realizou esta manhã, mais de meia centena de médicos da unidade de Cascais participou ao Sindicato as «ilegalidades» que estão a ser praticadas, que contribuem para a falta de condições na assistência aos doentes.
Além disso, afirmou Pilar Vicente, o Bloco Operatório está a ser dirigido por um gestor, que não tem qualquer formação em medicina e é a ele que compete determinar os horários. «Isto é inédito no país. Como é que alguém que não é médico, é gestor, pode dirigir um Bloco Operatório», questionou a responsável.
A dirigente sindical adiantou ainda que já foi pedida uma reunião ao Conselho de Administração do HPP-Hospital de Cascais.
Hospital de Cascais: denunciadas «situações gravíssimas de ilegalidade»
- tvi24
- MM
- 26 out 2010, 17:53
«Há pessoas a trabalhar 12 horas seguidas no Bloco Operatório, sem ser em regime de urgência, sem descanso, nem intervalos», acusa Sindicato dos Médicos
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