A mulher de 31 anos que alegadamente matou a filha de dois anos por envenenamento, continua em estado grave no Hospital Central do Funchal, tendo sido transferida para a Unidade de Cuidados Intensivos.
Em declarações à agência Lusa, Rafael Freitas, chefe da equipa do Serviço de Urgência da unidade de saúde madeirense referiu que se verificou durante a noite uma ligeira melhoria da paciente, mas que «o seu estado de saúde se agravou cerca das 02:00, pelo que foi necessário transferi-la para os Cuidados Intensivos».
«Continua em estado grave, ventilada, pelo que está incontactável», adiantou.
O Tribunal de Família e Menores havia retirado à mãe a guarda da criança, que estava confiada à Fundação Zino, no Funchal.
Aparentemente, durante uma visita na instituição terá feito a filha ingerir um sumo, que tudo indica teria algum produto tóxico e depois tentou suicidar-se.
A equipa da EMIR (Equipa Médica de Intervenção Rápida) foi chamada ao local, mas foram infrutíferas as tentativas para salvar a criança, que chegou ao hospital já cadáver.
Em declarações à Lusa, uma fonte da Polícia Judiciária confirmou ter sido activada, ao final da tarde de sexta-feira para este caso, que classificou de «uma situação de eventual homicídio de uma criança, seguida de um suicídio da mãe», acrescentando que a «PJ está a recolher elementos».
Só o resultado da autópsia poderá determinar qual o produto que provocou a morte da criança.
Mãe que envenenou bebé está «em estado grave»
- Portugal Diário
- 3 nov 2007, 09:43
PJ suspeita que mulher tentou suicidar-se depois de matar a filha
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