Segundo Raul Risso, na embarcação «Santo Amaro» ia um outro pescador, que escapou «completamente ileso».
Ambos os pescadores envergavam o colete salva-vidas.
O corpo esteve desaparecido durante cerca de meia hora, mas acabou por dar à costa a sul da entrada da barra.
O presidente da Associação de Pescadores de Esposende, Augusto Silva, culpou o assoreamento da barra e a «completa degradação» do molhe de proteção pela morte de mais um homem do mar naquele concelho.
«O mar hoje até está calmo, mas com a falta de condições da nossa barra o pior pode acontecer a todo o momento. Como está, é uma barra assassina», referiu Augusto Silva à Lusa.
Para aquele dirigente associativo, a culpa foi, mais uma vez, do assoreamento da barra, que estava «completamente seca», e da inexistência de um molhe de proteção a norte.
«O molhe que existia já estava completamente degradado, mas acabou de vez com as marés vivas do último inverno. Os pescadores saem para o mar completamente entregues à sua sorte», criticou.
Augusto Silva disse que os pescadores já lutam «há 100 anos» por uma barra condigna, mas até aqui apenas têm conseguido «promessas».
O pescador que hoje morreu tinha regressado à faina há cerca de três meses, depois de uma incursão pela construção civil.
«Com a crise na construção, voltou ao mar e o mar deu-lhe isto», lamentou.
Segundo Augusto Silva, naquela barra já morreu cerca de uma dezena de pescadores, tendo o último acidente mortal sido registado «há seis ou sete anos».
«Mas os sustos são constantes e esses não entram nas estatísticas. Eu ainda há uma semana estive quatro horas literalmente preso, entre as 04:00 e as 08:00, em cima de uma coroa de areia. São situações que se registam e se repetem quase diariamente», afirmou.
«O mar hoje até está calmo, mas com a falta de condições da nossa barra o pior pode acontecer a todo o momento. Como está, é uma barra assassina», referiu Augusto Silva à Lusa.
Para aquele dirigente associativo, a culpa foi, mais uma vez, do assoreamento da barra, que estava «completamente seca», e da inexistência de um molhe de proteção a norte.
«O molhe que existia já estava completamente degradado, mas acabou de vez com as marés vivas do último inverno. Os pescadores saem para o mar completamente entregues à sua sorte», criticou.
Augusto Silva disse que os pescadores já lutam «há 100 anos» por uma barra condigna, mas até aqui apenas têm conseguido «promessas».
O pescador que hoje morreu tinha regressado à faina há cerca de três meses, depois de uma incursão pela construção civil.
«Com a crise na construção, voltou ao mar e o mar deu-lhe isto», lamentou.
Segundo Augusto Silva, naquela barra já morreu cerca de uma dezena de pescadores, tendo o último acidente mortal sido registado «há seis ou sete anos».
«Mas os sustos são constantes e esses não entram nas estatísticas. Eu ainda há uma semana estive quatro horas literalmente preso, entre as 04:00 e as 08:00, em cima de uma coroa de areia. São situações que se registam e se repetem quase diariamente», afirmou.