Porto: PJ fez «trabalho excelente» - TVI

Porto: PJ fez «trabalho excelente»

Advogados da família de Miragaia já aplaudem «medidas concretas»

Depois de ter enviado uma carta ao director-nacional da PJ a criticar a «inoperância» e a exigir «medidas concretas» para cessar os crimes na noite do Porto, a advogada Sónia Carneiro, do escritório de João Nabais, que representa os familiares de Ilídio Correia, segurança abatido a tiro em Miragaia, elogiou esta terça-feira o «trabalho excelente» da PJ, numa alusão à mega-operação «Noite branca», que levou à detenção de 14 arguidos, 11 deles suspeitos de envolvimento nos homicídios de Aurélio Palha e de Ilídio Correia.

Contactada pelo PortugalDiário, antes mesmo de terem sido reveladas as primeiras medidas de coacção a alguns arguidos, a advogada enalteceu a realização das «medidas concretas» que o escritório de João Nabais reclamara.

Na missiva que enviaram ao director nacional da PJ e ao adjunto para a directoria do Porto, com cópia aos ministros da Justiça e da Administração Interna, os causídicos lamentavam que não tivessem sido feitas detenções, apesar de as testemunhas terem identificado os autores do crime e responsabilizavam a PJ por eventuais retaliações contra as testemunhas.

A indignação subiu de tom, quando Bruno Pinto (Pidá) deu uma entrevista à TVI a partir de casa, negando o envolvimento na morte de Ilídio Correia e mostrando-se disponível para depor na PJ.

Mas a gota de água para estes juristas terá sido a morte de Alberto Ferreira (Berto Maluco), única testemunha conhecida do homicídio a tiro do empresário da noite, Aurélio Palha, a 27 de Agosto, na zona industrial do Porto. Os advogados temiam que algo de idêntico pudesse acontecer às suas testemunhas.
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