Nuno Crato mostrou-se confiante de que a greve de professores nesta segunda-feira dia de provas de Português e Latim não vai ser global e, assim, garante que «vai haver exames» tendo «a máquina toda em marcha».
O ministro da Educação frisou também a posição do Governo em relação à (não) recalendarização de provas que tem motivado forte polémica com a Fenprof.
«O que nós estaríamos dispostos a fazer era recalendarizar os exames se acertássemos no calendário global. Os exames não duram até dia 20. A época de exames vai até dia 18 de julho», explicitou Nuno Crato em entrevista à «SIC».
«Se houvesse abertura por parte dos sindicatos para um compromisso de não haver greve a todo este período de exames - para além das greves que já estão marcadas, não haver greves a todo este período de exames - nós teríamos recalendarizado o exame», garantiu o ministro.
«Mas não houve esse compromisso. [Os sindicatos] não quiseram comprometer-se. Teremos exames e os alunos devem apresentar-se a exames na altura própria - pelo menos meia hora antes da hora - os professores devem aresentar-se, já está a máquina toda em matcha (a máquina de distribuição de exames está toda em marcha). E portanto vai haver exames», assegurou Crato.
O ministro duvida, por outro lado, de uma forte adesão à greve por parte dos professores: «Vamos ver se é praticamente global». «Não é», confiou.
Crato: «A máquina está em marcha. Vai haver exames»
- Redação
- 16 jun 2013, 21:25
Ministro da Educação disse que estava disposto a recalendarizar as provas
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