O ministro da Agricultura, Jaime Silva, afirmou esta sexta-feira que a pesca longínqua não está parada, enquanto a maior parte da frota costeira ficou em terra no primeiro dia da paralisação convocada pelo sector, refere a Lusa.
O responsável governamental que tutela as pescas acrescentou que, segundo as informações de que dispõe, hoje foi transaccionado pescado nas lotas algarvias e Vila Real de Santo António e de Tavira, num total de cerca de 11 toneladas.
O ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas falava aos jornalistas após a cerimónia de entrega dos prémios às escolas vencedoras do concurso «TREE PARADE 2008», que decorreu em Lisboa.
«Não há falta de peixe nas lotas», defendeu Jaime Silva, referindo, de seguida, que «a pesca longínqua não está parada e a pesca costeira está maioritariamente» paralisada.
«Espero que a greve não tenha como consequência o aumento do preço do peixe» no consumidor, até porque, «está toda a gente a aproveitar [a paralisação] menos os pescadores», já que a diferença de preço fica nos intermediários, acrescentou.
O ministro voltou a apelar ao sector das pescas para dialogar com o governo de modo a encontrar soluções que resolvam os problemas do sector a médio prazo, recusando «medidas paliativas» e temporárias para enfrentar a actual situação de subida dos preços dos combustíveis.
Ministro: «A pesca longínqua não está parada»
- Redação
- CR
- 30 mai 2008, 12:51
Jaime Silva espera que a greve «não tenha como consequência o aumento do preço do peixe»
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