IPSS pedem mais meios para amortecer «tsunami social» - TVI

IPSS pedem mais meios para amortecer «tsunami social»

Há cada vez mais portugueses a pedir ajuda alimentar

Instituições «são praticamente o último reduto desta onda de desgraça de que toda a gente fala»

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O presidente do Congresso da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social (CNIS) sublinhou esta quinta-feira a necessidade de dotar aquelas instituições de meios para que estas possam «amortecer as consequências do tsunami social» que actualmente se vive em Portugal, noticia a Lusa.

«Encontramo-nos neste momento num «tsunami social» e as IPSS [Instituições Particulares de Solidariedade Social] são praticamente o último reduto desta onda de desgraça de que toda a gente fala», disse à Lusa Mário Dias, na véspera do IV Congresso da CNIS, que arranca sexta-feira em Fátima, contando com a presença do Presidente da República, Cavaco Silva, na cerimónia da abertura.

«As IPSS devem ser dotadas com meios, não precisam de ser muitos, para que possam funcionar como amortecedor e diminuir os efeitos que esta crise social traz consigo», acrescentou.

Segundo Mário Dias, no congresso, que «este ano decorre sob o signo da crise social«, os principais temas em discussão serão o aumento do desemprego, a pobreza consolidada, o envelhecimento da população, a pressão social sobre as instituições e as ameaças à sustentabilidade financeira do sector solidário, entre outros.

O tema da educação, uma área «que também se vê confrontada com sérios problemas», será outro tema em discussão, nomeadamente no painel «Os Princípios sobre a Educação no Sector Solidário», adiantou o presidente do Congresso da CNIS.

A CNIS representa mais de 2.500 Instituições Particulares de Solidariedade Social que significam, em conjunto, 70,3 por cento das respostas sociais em Portugal asseguradas pelo chamado sector da economia social solidária.
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