Vídeo: «Eu sei lá se me vão matar» - TVI

Vídeo: «Eu sei lá se me vão matar»

  • Portugal Diário
  • 6 dez 2007, 21:29
Arma (Foto de arquivo)

Porto: alegado líder de grupo de seguranças recusa ser autor de homicídios e garante estar a ser ameaçado. Numa entrevista transmitida pela TVI, Bruno «Pidá» confirma, porém, que na cidade há um ambiente de ajuste de contas Família de Ilídio Correia pediu protecção

Bruno «Pidá», alegado líder de um grupo de seguranças do Porto, negou numa entrevista à TVI, transmitida esta quinta-feira à noite, encontrar-se em fuga das autoridades ou ser responsável das mortes do empresário da noite portuense Aurélio Palha e do segurança Ilídio Correia.

Porém, o segurança confirmou existir na cidade um ambiente de ajuste de contas do qual diz ser vítima. Bruno «Pidá» garantiu que a Polícia Judiciária (PJ) nunca falou com ele, mas disse ter recebido ameaças.

«Eu sei lá se me vão matar por pensarem que eu sou suspeito», disse, garantindo: «Não tenho nada a ver com isto», numa referência à violência na noite do Porto.

O segurança, que diz estar «de baixa há mais de quinze dias» no «shopping» onde trabalha, contou que andou «à porrada» com um dos irmãos de Ilídio Correia, há três meses. Depois desse incidente, afirmou ter sido «perseguido». «A partir daí nunca tive a minha vida descansada», assegurou. «Tive de me refugiarou».

Bruno «Pidá» disse ainda não pertecender a qualquer grupo criminoso. «Eu nunca pertenci a nenhum gang nem pertenço». E sobre a sua aparição num vídeo musical em que surgem apelos à violência, explicou que particiou a pedido de uma «pessoa da organização».

O carro de alta cilindrada em que surge afirmou ter sido emprestado pelo líder dos Super Dragões. «O carro é do Fernando Madureira. Pedi-lhe emprestado por uma hora, uma hora e meia», referiu, garantindo nada ter a ver, presentemente, com a claque do FC Porto, a que já pertenceu.

Relativamente aos problemas nos espaços de diversão nocturna na cidade e às rivalidades entre grupos de seguranças, Bruno «Pidá» recusou qualquer ligação a este mundo: «Só peço, mais uma vez, que me tirem do meio deste filme, porque não tenho nada a ver com isto». «Não vivo da noite, nem preciso da noite», apontou.

Porém, tem uma opinião sobre as causas da violência. «Isto é tudo por causa de casas da noite» e do «dinheiro» em causa.

De acordo com a edição desta quinta-feira do Correio da Manhã (CM), o portuense de 30 anos está a ser procurado pela PJ na qualidade de suspeito, com outros elementos do grupo de seguranças que lidera, pela suposta autoria dos homicídios de Aurélio Palha e Ilídio Correia.

Segundo o jornal, «Pidá» e os restantes suspeitos seriam amigos de infância de Ilídio Correia, mas a luta entre facções rivais tê-los-á afastado.

O jornal refere ainda que na página de comunidade na Internet Hi5 o indivíduo surge com uma arma na mão e que no vídeo pode ver-se alguns jovens a cantar um hino à violência.
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