Afastamento de professora que posou na Playboy é «ilegal» - TVI

Afastamento de professora que posou na Playboy é «ilegal»

Fenprof defende que declarações de vereadora sobre afastamento da docente indiciam «ilegalidade», uma vez que não há nem processo disciplinar, nem criminal

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O afastamento da professora de Mirandela, Bruna Real, que posou para a revista Playboy continua a gerar polémica e a levantar dúvidas sobre a legalidade do processo. A Fenprof não se pronuncia sobre os actos da professora, mas sim sobre as declarações da vereadora que anunciou o seu afastamento.

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«Não é injusto, é ilegal. Um afastamento só pode ocorrer na sequência de um processo disciplinar, onde o docente tem que ser ouvido, ou então tem que haver um crime. Ora neste caso, não há infracção, nem crime», disse ao tvi24.pt Mário Nogueira, dirigente da Fenprof.

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Em causa está a posição tomada pela autarquia, responsável pelo vínculo laboral da professora, que, pela voz da vereadora da Educação, Maria Gentil, declarou à TSF: «Na sequência do alarme social provocado pelas notícias tomei a decisão de afastar a professora do contacto dos alunos e de toda a comunidade escolar, não podendo assim exercer mais a sua actividade lectiva este ano», disse acrescentando que «como estas contratações são feitas anualmente pela Câmara Municipal, informo já que no próximo ano lectivo a professora não será contratada», acrescentou.

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Mário Nogueira defende que não há nenhuma cobertura legal para estas declarações, uma vez que não há qualquer processo. O responsável sindical questiona ainda o vínculo laboral dos professores naquela zona que «não está bem explicado». «Ou estão a contrato ou estão a recibos verdes», disse.
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