Em causa está uma ação de despejo, que a Câmara Municipal consumou esta manhã e atribui à ocupação indevida de um dos seus fogos sociais e no cumprimento da qual os técnicos da autarquia foram acompanhados por mais de 10 agentes da PSP local.
Em comunicado, a coordenação da distrital de Aveiro do BE criticou o recurso à presença das autoridades e afirmou que «as forças policiais, chegadas ao local, começaram a carregar sobre os habitantes do bairro social que se manifestavam contra o despejo».
«Estamos a falar de muitas mulheres e idosos que sofreram a carga policial a pontapé e à bastonada», realçou o BE, que informa ter questionado sobre o assunto o Ministério da Administração Interna e a Câmara Municipal de Espinho.
Contactado pela Lusa, o comando distrital da PSP rejeitou a acusação.
«Não foi exercida qualquer violência sobre os moradores», informou fonte oficial da estrutura.
«A PSP limitou-se a fazer um cordão de segurança junto ao edifício», garantiu.