Tecnoforma vai processar ministro Poiares Maduro - TVI

Tecnoforma vai processar ministro Poiares Maduro

Miguel Poiares Maduro [Foto: Lusa]

Empresa sente-se «lesada no seu bom nome, prestígio e credibilidade». A eurodeputada Ana Gomes e o comentador Pacheco Pereira também serão alvo de queixa

A Tecnoforma anunciou hoje que vai processar criminalmente o ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional Miguel Poiares Maduro por «declarações proferidas publicamente» no âmbito do «caso Tecnoforma», relacionado com pagamentos ao primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.

Em declarações ao semanário «Sol», fonte do gabinete do ministro Adjunto, afirmou que este não irá reagir à notícia e que, na verdade, não saberá sequer quais as declarações que levam a empresa a processá-lo. Poiares Maduro encontra-se na Cimeira do Emprego a decorrer em Milão.

A eurodeputada Ana Gomes e o historiador e comentador político José Pacheco Pereira são outras das pessoas contra quem a Tecnoforma vai participar criminalmente, por se sentir «lesada no seu bom nome, prestígio e credibilidade», segundo um comunicado assinado pela administração da Tecnoforma - Formação e Consultoria e hoje divulgado pelos advogados da empresa.

Alegando estar em causa a prática de crimes «contra a sua honra e consideração», a Tecnoforma refere, em comunicado enviado à agência Lusa, que vai ainda participar criminalmente contra os jornalistas José António Cerejo e Clara Ferreira Alves, bem como contra o jornal Público e a Impresa Publishing.

A empresa adianta que «oportunamente», no contexto dos procedimentos criminais instaurados, irá ainda mover um pedido de «responsabilização civil» das pessoas contra quem participou criminalmente.

Recorde-se que no passado dia 26 de Setembro após o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter dado as suas explicações no Parlamento, durante o debate quinzenal, a Tecnoforma também fez uma conferência de imprensa e, já nessa altura, avançou que iria processar judicialmente alguns comentadores e membros do atual Governo.

Na altura a Tecnoforma também explicou que Passos Coelho só trabalhou efetivamente para a Tecnoforma quando deixou de ser deputado.
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