Nigéria: português raptado está bem de saúde - TVI

Nigéria: português raptado está bem de saúde

  • Redação
  • Pedro Morais Fonseca, da agência Lusa
  • 15 mai 2008, 07:28
Sociedade

Situação está a ser acompanhada pelo Governo

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O secretário de Estado das Comunidades, António Braga, afirmou esta quinta-feira que o português sequestrado na Nigéria, na terça-feira, Carlos Manuel Soares, «está bem de saúde» e que a sua situação está a ser acompanhada pelo Governo.

«Confirmo que houve um português raptado. Ele está bem de saúde e o Governo está a acompanhar a situação com o cuidado que isso significa», declarou António Braga, durante o segundo dia de visita oficial à Venezuela do primeiro-ministro, José Sócrates.

O secretário de Estado das Comunidades adiantou ainda que a empresa em que Carlos Manuel Soares trabalha, a Chevron Nigéria, «pode contar com a colaboração da Embaixada de Portugal».

Português sequestrado na Nigéria

Carlos Soares, de 42 anos e com uma filha, é natural de Leça da Palmeira, Porto, mas reside em Lagos, Algarve.

Oficial da marinha mercante, Carlos Soares é o comandante do navio sequestrado e o ucraniano é o imediato. Os restantes nove membros da tripulação são nigerianos.

Em 2007, mais de 200 estrangeiros empregados no sector petrolífero foram raptados na Nigéria e libertados depois de terem sido pagos resgates.

Por outro lado, a empresa petrolífera Chevron Nigéria Lda. garantiu que está a fazer todos os esforços para libertar os 11 funcionários sequestrados.

Num comunicado enviado à Agência Lusa, a filial nigeriana da petrolífera norte-americana confirma que o navio Lourdes Tide, da empresa Tidewater Nigéria Lda., que estava a trabalhar para a Chevron, foi atacado terça-feira por homens armados no Estado de Rivers, na Nigéria.

A Chevron Nigéria adianta que o sequestro foi «comunicado a várias agências governamentais», entre as quais o Departamento de Recursos Petrolíferos, a Corporação Nacional Nigeriana de Petróleo, o Governo do Estado de Rivers e agências de segurança.

A empresa petrolífera afirma ainda que está a apoiar a Tidewater a «mobilizar todos os agentes interessados, incluindo o Governo e agentes de segurança, a localizar e libertar as pessoas sequestradas».
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