Associação de Crianças Desaparecidas já tem sócios - TVI

Associação de Crianças Desaparecidas já tem sócios

  • Portugal Diário
  • 8 jun 2007, 13:20
Site www.ruipedro.net

67 pessoas aderiram à organização criada pela família de Rui Pedro

Sessenta e sete pessoas já se inscreveram como sócias da Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas (APCD), em formação, cujo objectivo principal é facilitar a recolha e a divulgação de informações que possam contribuir para a sua localização.

A ideia de criar esta associação é da responsabilidade da família de Rui Pedro, que desapareceu quando tinha 11 anos, a 04 de Março de 1998, supostamente enquanto andava de bicicleta num terreno baldio atrás do escritório onde a mãe trabalhava, em Lousada, refere a Lusa.

Contactado, o tio e padrinho de Rui Pedro, Carlos Teixeira, afirmou que ainda esta sexta-feira enviará para o Registo Nacional de Pessoas Colectivas o nome da associação para aprovação.

Segundo referiu, a ideia é aceitar a participação de todos aqueles que queiram ajudar a definir os objectivos e encontrar as pessoas certas que queiram participar e dirigir a associação, em regime de voluntariado.

Na opinião da família do Rui Pedro, não deveriam ser os pais de crianças desaparecidas em Portugal a liderar esta associação, «especialmente devido à situação que enfrentam, prevendo-se que em alguns casos pudessem ser acusados de alguma parcialidade».

O tio de Rui Pedro apelou ao apoio e empenho de figuras públicas, «que, além de poderem promover a associação, poderão apoiar na divulgação das imagens das crianças».

De acordo com a minuta dos estatutos, caberá à associação «cooperar com entidades públicas e particulares na definição de procedimentos que visem a prevenção das situações de desaparecimento de crianças e, perante uma situação concreta, facilitem a actuação das entidades competentes».

Promover a realização de eventos com interesse para a situação das crianças desaparecidas e sugerir e orientar o debate público sobre temas relacionados com este problema são outras actividades que a associação prevê dinamizar.

Qualquer pessoa ou entidade pública ou privada que se identifique com os estatutos poderá ser sócio da futura associação sem fins lucrativos, cujo valor da quota não excederá os 2,5 euros por mês.
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