PSP: ministro quer resolver problema «muito em breve» - TVI

PSP: ministro quer resolver problema «muito em breve»

Manifestação de policias

Rui Pereira está concentrado nas promoções. GNR pode associar-se a protesto

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O ministro da Administração Interna está a trabalhar no sentido de resolver o problema das promoções, a principal reivindicação que leva os sindicatos da PSP a concentrarem-se na quinta-feira em frente ao ministério.

«Temos estado a trabalhar no sentido de resolver as questões que se colocam à PSP, nomeadamente as questões relacionadas com as promoções resultantes de concursos já realizados no passado, e estou certo que vamos resolvê-los», afirmou Rui Pereira aos jornalistas.

Questionado sobre a solução que seria encontrada antes do protesto previsto para quinta-feira, o governante limitou-se a esclarecer que «vai ser muito em breve».

O ministro da Administração Interna falava à margem do encerramento do seminário sobre a «Acção social complementar nas forças de segurança», promovido pelos Serviços Sociais da Polícia de Segurança Pública, na respectiva colónia de férias do Baleal, no concelho de Peniche.

GNR pondera juntar-se à concentração

A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) está «decepcionada» com a reunião desta terça-feira com o secretário de Estado adjunto e da Administração Interna e pondera juntar-se à concentração de sindicatos de polícia.



«Não houve nenhuma solução para os diversos assuntos em apreciação. Ficámos muito desapontados», disse à agência Lusa o presidente da APG, José Manageiro, acrescentando que os temas abordados foram a regulamentação do horário de referência, a transição para a nova tabela remuneratória, as promoções em atraso, o sistema retributivo e a assistência na doença.

Agora, a APG vai reunir com a Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações das Forças e Serviços de Segurança e com a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP), estando a ser ponderada a hipótese de se juntar à concentração de polícias.

«Face a este quadro de agravamento, a APG está solidária com a posição assumida pelos sindicatos da PSP e a ponderação de nos juntarmos à vigília está a ser feita», disse.

O sindicalista adiantou que o secretário de Estado Conde Rodrigues revelou que o Governo não tem condições, neste momento, para regulamentar o horário de referência, estando este também dependente da apresentação de um projecto do comando-geral da GNR.

Também a integração dos militares da GNR na nova tabela salarial não obteve qualquer previsão por parte de Conde Rodrigues, segundo o dirigente da APG.

«A GNR está pior do que estava há um tempo atrás. Nove meses depois da aprovação do novo estatuto e de uma nova orgânica da GNR, que foi desenhada para aumentar a componente operacional e criar mais condições de trabalho, piorou significativamente o funcionamento da Guarda», considerou.
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