Contratos dos médicos cubanos renovados - TVI

Contratos dos médicos cubanos renovados

Paulo Macedo

Ministro da Saúde salienta necessidade de auto-suficiência no futuro

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O ministro da Saúde, Paulo Macedo, anunciou esta segunda-feira a renovação de contrato dos médicos cubanos a trabalhar em Portugal, salientando a necessidade de auto-suficiência no futuro e acções do Ministério «para captar mais médicos» para o SNS.

No final da tomada de posse do Conselho de Administração do IPO Porto e da inauguração da Clínica de Ginecologia desta estrutura hospitalar, Paulo Macedo foi questionado pelos jornalistas sobre a contratação de médicos portugueses por parte de uma empresa francesa, tendo salientado que o ministério «não só quer reter os médicos que se licenciam» em Portugal como ainda gostaria de «chamar vários dos médicos portugueses que se estão a licenciar noutros países», noticia a agência Lusa.

«Em termos de medicina geral e familiar, temos claramente uma carência e portanto a nossa política é no sentido de os incentivar a ficar», disse.

Questionado sobre se o orçamento permite esta situação, o ministro da Saúde foi peremptório. «A contratação de médicos permite e terá que permitir designadamente para nós materializarmos o nosso compromisso de ter um médico de família para cada cidadão até ao final da legislatura».

«O Ministério da Saúde não só gostava como não vai ficar pelo gostar. Vai tomar acções para captar mais médicos para o Serviço Nacional de Saúde designadamente porque sabemos que, em certas localidades, há falta de médicos», referiu.

O governante anunciou ainda que vão ser renovados os contractos com os médicos cubanos a trabalhar em Portugal.

«Quando nós estamos a renovar o contrato com os médicos cubanos, que aliás são muito bem aceites pela população e pelas autarquias, temos uma obrigação muitíssimo maior de sermos auto-suficientes para o futuro», defendeu.

O primeiro grupo de médicos cubanos chegou a Portugal a 08 de Agosto de 2009, no âmbito de um contrato celebrado entre os governos de Portugal e de Cuba, para prestar cuidados médicos em centros de saúde no Alentejo, Algarve e Ribatejo.

Os contractos dos médicos cubanos terminavam no final de Janeiro.
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