Louçã: SNS «não é um negócio» - TVI

Louçã: SNS «não é um negócio»

Francisco Louçã

O líder do BE acha que estas taxas não são moderadoras, são «excessivas»

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O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, diz que as taxas moderadoras que entrarão em vigor dentro de duas semanas terão valores similares aos praticados no sector privado.

Louçã lembra que o Serviço Nacional de Saúde «não é um negócio. Os privados são um negócio, mas o SNS é pago por todos nós, com o dinheiro dos impostos para garantir acesso à saúde a todas as pessoas que precisem, e isso chama-se democracia».

«Qualquer pessoa que tenha a fortuna imensa de ganhar 628 euros por mês poderá ser obrigada a pagar 60 euros num episódio de urgência em que tenha de fazer uma análise complementar», ou seja, «um décimo do salário» do doente.

O coordenador do BE acusa o Executivo de ter «uma vertigem financeira de cobrar às pessoas porque estão doentes», punindo-as «com taxas excessivas».

Na próxima semana será votada no Parlamento uma iniciativa do Bloco que visa «interromper estas taxas tão punitivas» que «o primeiro-ministro até admitiu que poderão vir a triplicar» em relação aos valores actuais, acrescentou à Lusa. No entanto, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, refutou esta quarta-feira os valores que têm sido avançados na comunicação social para as taxas moderadoras e afirmou que será a portaria, a publicar nos próximos dias, que definirá os novos valores.
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