Ana Jorge: «Não há crise pandémica» de gripe A - TVI

Ana Jorge: «Não há crise pandémica» de gripe A

Ana Jorge (LUSA)

Ministra contestou anúncio das autoridades inglesas de que a gripe A matou 10 pessoas do Reino Unido, apontando para uma epidemia de gripe de Inverno

A ministra da Saúde afirmou esta segunda-feira que não há uma «crise pandémica» de gripe A, mas sim uma «epidemia de gripe do Inverno», dizendo que anúncio das autoridades inglesas de que o vírus H1N1 matou dez pessoas no Reino Unido nas últimas seis semanas se trata de uma consquência de uma gripe de Inverno.

De acordo com a Agência Britânica para a Protecção da Saúde, as dez vítimas mortais eram adultos com menos de 65 anos e a maioria sofria de outros problemas de saúde.

«Neste momento não há crise pandémica, o que está a acontecer é a epidemia de gripe do Inverno. Importa que as pessoas não se esqueçam do grande envolvimento que tiveram no ano passado» para se defenderem do vírus, afirmou Ana Jorge, citada pela agência Lusa, à margem de uma cerimónia para apresentação dos resultados do programa «Portugal a sorrir», que decorreu numa escola na Amadora.

Ana Jorge lembrou ainda que a campanha de vacinação está em curso e que as pessoas devem vacinar-se porque o vírus H1N1 permanece activo este ano e salientou que os comportamentos aconselhados para evitar a transmissão do vírus não devem ser esquecidos, como lavar frequentemente as mãos, tapar o nariz e a boca com um lenço ou com o braço quando tossir.

Recorda-se que entre 29 de Abril e 4 de Julho de 2009, foram hospitalizados 1436 doentes (193 admitidos em Cuidados Intensivos), registando-se 124 óbitos, dos quais 46 na região Norte, 29 na Região Lisboa e Vale do Tejo, 26 na região centro, 13 na Madeira e os restantes distribuídos pelo Alentejo, Algarve e Açores, onde apenas se verificaram três mortes por gripe A.

A campanha de vacinação contra a gripe sazonal começou a 1 de Outubro, com 1,7 milhões de vacinas contra a gripe à venda nas farmácias e 300 mil distribuídas gratuitamente nos centros de saúde às pessoas mais desfavorecidas e institucionalizadas.



A DGS pretende que a vacina atinja este ano mais de 75 por cento das pessoas em instituições e acima de 50 por cento da população considerada prioritária: idosos com mais de 65 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos ou grávidas com mais de 12 semanas de gestação.
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