Doente morre em Valença: ministra recusa relação com fecho de urgências - TVI

Doente morre em Valença: ministra recusa relação com fecho de urgências

Protesto em Valença

«Se o doente tivesse condições para ser tratado não era num centro de saúde», disse Ana Jorge

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A ministra da Saúde refutou esta terça-feira as acusações de que a morte de um homem de 82 anos , em Valença, possa estar relacionada com o encerramento do serviço de urgência local.

«Se o doente tivesse condições para ser tratado não era num centro de saúde», afirmou Ana Jorge, rejeitando as afirmações do líder da Comissão de Utentes do Centro de Saúde de Valença, Carlos Natal, que atribuiu a morte do octogenário à transferência de profissionais resultante do fecho do Serviço de Urgência local.

Carlos Natal sustentou que o homem deu entrada de manhã no centro de saúde, com uma paragem cardio-respiratória, «não tendo recebido os cuidados médicos adequados por ausência de profissionais especializados e de equipamento adequado, que deixaram de existir com o fecho da Urgência».

Ana Jorge sublinhou, ao final da tarde, que «durante o dia o centro de saúde está aberto», mas que «uma situação daquelas, se levou à morte de uma pessoa, não se pode muitas vezes tratar num centro de saúde e, portanto não se pode tratar num serviço de atendimento permanente de um centro de saúde, porque não tem as condições para tratar estes doentes».

Ana Jorge falava em Caldas da Rainha, à margem de uma reunião com os autarcas da região para fazer um ponto de situação dos investimentos na área da saúde, no âmbito do Plano de Compensações para o Oeste.
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