Sarampo e rubéola «quase» erradicados de Portugal - TVI

Sarampo e rubéola «quase» erradicados de Portugal

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Taxa de vacinação é superior a 95 por cento

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A taxa de cobertura de vacinação em Portugal é superior a 95 por cento, o que contribuiu para a «quase» erradicação de doenças como o sarampo e a rubéola. A Direcção-Geral da Saúde apela à necessidade de manter estes valores, noticia a Lusa.

Para reforçar junto da população e dos profissionais a importância da adesão ao Programa Nacional de Vacinação (PNV), Portugal aderiu pela primeira vez à Semana Europeia da Vacinação.

A subdirectora geral da Saúde, Graça Freitas, referiu que esta iniciativa da Organização Mundial da Saúde existe há cinco anos e visa «promover e recordar às pessoas como é importante a vacinação».

«Em Portugal, temos tido taxas muito boas de adesão à vacinação. Os profissionais e famílias são muito colaborantes e, portanto, não vimos, até agora, necessidade prioritária de aderir a esta iniciativa», adiantou.

No entanto, «os programas de vacinação, quando correm muito bem, acabam por ser vítimas do seu próprio sucesso. As pessoas deixam de ver as doenças e tendem a esquecer-se da vacinação, o que não é o caso de Portugal», sustentou.

De acordo com a DGS, desde o início do PNV, há 45 anos, «já foram vacinadas cerca de dez milhões de crianças, bem como vários milhões de adultos», o que resultou em «elevadas coberturas vacinais», que foram mantidas ao longo dos anos.

«Portugal tem excelentes taxas de cobertura e não vamos fazer nenhuma campanha para vacinar mais pessoas. Limitamo-nos a aderir à iniciativa no sentido de recordar a todos que o que conquistámos até agora foi muito importante e devemos continuar assim», sublinhou Graça Freitas.

O enfoque especial da Semana Europeia de Vacinação vai ser a vacinação contra o sarampo, considerando os surtos que se têm verificado em vários países europeus como resultado de coberturas vacinais insuficientes.

«Temos de continuar a vacinar porque as doenças não desapareceram do planeta e se o deixarmos de fazer podemos voltar a ter casos, surtos e epidemias» destas doenças, justificou a responsável.

Graça Freitas adiantou que não têm sido registados casos de sarampo e, para evitar o seu aparecimento, as autoridades de saúde têm feito, regularmente, «campanhas de repescagem para pessoas que estão atrasadas na vacinação».

«Se abrandarmos a vacinação podemos vir a ter surtos» de sarampo, como está a acontecer em Inglaterra e já aconteceu na Alemanha e na Áustria, alertou.
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