Camiões: marcha lenta já arrancou - TVI

Camiões: marcha lenta já arrancou

Marcha lenta no Porto - Foto de João Abreu Miranda/Lusa

Em causa protesto contra preço de combustíveis

Relacionados
Actualizada às 20h56

O último camião participante no protesto contra o aumento dos combustíveis entrou na Via de Cintura Interna (VCI) do Porto às 20:34, quando a frente do protesto se encontrava junto ao Viaduto do Amial.

O protesto, que começou às 19:57, reuniu cerca de 350 veículos pesados, dos quais meia centena chegaram ao Porto provenientes de Sul. A maioria dos camiões que aderiu ao protesto deslocou-se para o Porto pelas auto-estradas A3 e A4, tendo a sua entrada na VCI provocado um grande congestionamento no trânsito nesta via.

Os camiões foram todos encaminhados pelas forças policiais para a Alameda 25 de Abril, de onde partiram depois para a marcha lenta ao longo da VCI, onde o trânsito foi cortado para permitir a realização do protesto.

Os cerca de 350 camiões participantes no protesto seguem em marcha lenta pela VCI em direcção à Ponte da Arrábida (sentido Norte/Sul), onde saem em direcção à Afurada, para entrar novamente na VCI, em sentido contrário (Sul/Norte), até ao ponto de partida. Os organizadores do protesto reivindicam a atribuição de gasóleo profissional, à semelhança do que acontece com os agricultores, e outros benefícios fiscais.

Cerca das 20:30, o trânsito automóvel no interior da cidade do Porto não apresentava qualquer congestionamento digno de registo.

Protesto arrancou em Paredes

A marcha lenta de camiões, que já começa a entupir a cidade do Porto, arrancou com cerca de uma centena de veículos em Paredes, a cerca de 40 quilómetros da capital nortenha.

«Ministro, exigimos gasóleo profissional», «Queremos redução do ISP» e «Abolição das portagens nocturnas» são alguns dos dísticos visíveis nos camiões «decorados» com várias tarjas pretas.

Porto: marcha lenta aberta a veículos ligeiros e motas

Alguns carros da Brigada de Trânsito da GNR, ajudaram a enquadrar as viaturas e a evitar qualquer conflito entre camionistas e automobilistas mais impacientes. «O ambiente é calmo e pacifico e assim se vai manter», disse á Lusa um dos camionistas que segue na cabeça da coluna da marcha lenta.
Continue a ler esta notícia

Relacionados