Face Oculta: escutas não vão ser destruídas - TVI

Face Oculta: escutas não vão ser destruídas

Só depois do final do julgamento e de todos os recursos é que haverá destruição das conversas

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O juiz Carlos Alexandre deu a possibilidade aos arguidos do processo Face Oculta de recorrerem da decisão do Supremo Tribunal de Justiça que ordenou a destruição das conversas entre José Sócrates e Armando Vara. Assim, as últimas escutas entre o primeiro-ministro e o arguido não vão ser destruídas até ao trânsito em julgado.

Face Oculta: juiz queixa-se de falta de meios

O juiz do tribunal Central de Instrução Criminal ordenou, no despacho terminado esta terça-feira, que os arguidos fossem notificados da última decisão do presidente do Supremo Tribunal de Justiça. Esta última ordem tinha por objecto conversas descobertas em finais de Novembro e que tinham ficado guardadas no sistema informático da Polícia Judiciaria.

O juiz Carlos Alexandre afirma que só depois do trânsito em julgado, ou seja, após terminar o julgamento e já não haver mais recursos possíveis, será cumprida a ordem de destruição.

O juiz, segundo o mesmo documento, decidiu colocar os CD com as conversas entre José Sócrates e Armando Vara num envelope selado dentro do cofre do TCIC.
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