Moderna: emparedamento é «caso de polícia» - TVI

Moderna: emparedamento é «caso de polícia»

Universidade Moderna

Ministro do Ensino Superior fez um pedido de intervenção urgente à Procuradoria-Geral da República

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O ministro do Ensino Superior considerou «um caso de polícia» a situação nos pólos de Lisboa e Setúbal da extinta Universidade Moderna, que motivou um pedido de intervenção urgente do seu Ministério à Procuradoria-Geral da República.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), Mariano Gago, falava aos jornalistas à margem da sua participação num debate sobre Educação e Investigação que decorreu no Instituto de Defesa Nacional, em Lisboa, no âmbito do colóquio «Pilares da Estratégia nacional».

Mariano Gago disse ter sido informado durante o fim-de-semana de que em estabelecimentos da antiga Universidade Moderna em Lisboa e Setúbal tinha havido uma intervenção por parte de uma empresa, a Incentiveste, para tomar posse desses edifícios, cujas portas emparedou.

A par disso, acrescentou, a própria Dinensino, entidade gestora da Moderna, comunicou à Direcção-Geral do Ensino Superior que naquelas condições tinha dificuldade em se responsabilizar pelos registos dos alunos, elementos de secretaria e outra documentação que estava dentro dos edifícios.

«E portanto é naturalmente um caso de polícia e por isso entendemos que devíamos transmitir instantaneamente estas informações à Procuradoria-Geral da República para esclarecer o assunto», explicou Mariano Gago no seu primeiro comentário público àquela situação depois do comunicado de segunda-feira.

Nesse comunicado, o MCTES anunciara o pedido de intervenção «muito urgente» que fizera à Procuradoria-Geral da República, de forma a salvaguardar documentação relacionada com a Universidade Moderna.

Em Outubro, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) decretou o encerramento compulsivo imediato da instituição, por considerar que a Universidade Moderna se encontrava em falência técnica.

A agência Lusa contactou a Incentinveste, que adquiriu o património imobiliário em causa em 2006, mas o accionista maioritário da empresa recusou fazer quaisquer comentários.
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