Novo ataque ao pórtico das portagens na A28 - TVI

Novo ataque ao pórtico das portagens na A28

Concessionária repudia novo acto de vandalismo, desta feita «a tiro»

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A concessionária Litoral Norte e a Operadora ViaLivre da A28 (Matosinhos/Viana do Castelo) «repudiaram» esta terça-feira os actos de vandalismo levados a cabo contra as estruturas de portagem nesta estrada, o último ocorrido esta madrugada em Esposende.

A posição das empresas, que têm a responsabilidade na gestão e na operacionalização da cobrança de portagens, surge na sequência de mais um acto de vandalismo, ocorrido esta madrugada contra um pórtico localizado na A 28, em Esposende.

O acto foi perpetrado «por dois homens encapuzados que atacaram a tiro o pórtico», explicou a concessionária em comunicado, adiantando que comunicou o ocorrido à GNR que «já está a investigar o caso».

Segundo as empresas, o «ataque não afectou o sistema que continuou a funcionar como habitualmente».

A concessionária afirma ainda que se reserva o direito de «agir judicialmente para apuramento das responsabilidades» de forma a ser «ressarcida pelos danos causados».

São já dois os actos de vandalismo contra as portagens na A 28, sendo que o primeiro ocorreu na madrugada de sábado, na cabine do pórtico para cobrança em Neiva, Viana do Castelo.

Aquela estrutura, que tem sido contestada por servir a maior zona industrial do município de Viana do Castelo, foi vandalizada através da colocação de pneus a arder.

«Autismo» do Governo

A Comissão de Utentes do Litoral Norte disse, entretanto, à Lusa que os actos de vandalismo contra os pórticos da A 28 são consequência da «posição autista dos políticos», quando decidiram portajar as Scut.

«Não quiseram dialogar com ninguém e agora, quase inevitavelmente, acontece isto», frisou.

José Rui Ferreira justifica que estas atitudes surgem «perante um quadro de desespero» dos automobilistas que diariamente circulam naquela via.

É que as portagens na A 28, a estrada que liga Viana do Castelo a Matosinhos, tem-se «traduzido num encargo para as famílias e empresas que agora estão a reagir desta forma», aponta o porta-voz das comissões de utentes.

Perante este cenário, o representante da Comissão de Utentes diz não ter ficado surpreendido com estes actos.

Ainda assim, José Rui Ferreira fez questão de lembrar que o movimento criado para contestar a colocação de portagens nas antigas Scut «sempre promoveu iniciativas dentro de um quadro de legalidade».

O porta-voz da comissão termina dizendo que «acredita» que outros actos destes se possam repetir nestas vias.
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