Cavaco anuncia Natal «contido» em Belém - TVI

Cavaco anuncia Natal «contido» em Belém

Não vai haver prendas para filhos dos funcionários

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Numa época de limitações orçamentais, o Natal no Palácio de Belém será este ano «bastante contido», sem prendas para os filhos dos funcionários, mas com momentos de confraternização.

«O Natal aqui no Palácio de Belém este ano será bastante contido, temos em conta as limitações orçamentais e temos em conta também aquilo que se tem pedido aos portugueses nesta fase», confessou o chefe de Estado, em declarações aos jornalistas, citado pela Lusa, ao lado da mesa da consoada que a Casa do Passadiço de Braga preparou este ano para o Palácio de Belém.

Por isso, revelou Cavaco Silva, este ano na Presidência da República «os cartões de Natal que sobraram dos anos anteriores» serão aproveitados e os filhos dos funcionários não irão ter as tradicionais prendas.

«Mas teremos com certeza uma confraternização com todo o pessoal que trabalha aqui e com os seus familiares e esperamos conseguir alguma boa vontade para um momento musical», acrescentou ainda o Presidente da República.

Sempre acompanhado pela mulher, Cavaco Silva, que reconheceu não ser «um bom perito em matérias de decoração», esteve ainda a ver a árvore de Natal colocada na Sala das Bicas, já depois de ter inaugurado a Exposição de Natal «Menino de Barro - Imaginário do Mestre José Franco», no Viveiro das Cascatas do Palácio de Belém.

E, porque não quer misturar outras questões com «a abertura da época natalícia» no Palácio de Belém, o chefe de Estado escusou-se a fazer qualquer comentário sobre o excedente de dois mil milhões de euros no Orçamento de 2011 resultante da transferência do fundo de pensões da banca para a Segurança Social.

«Eu não quero misturar questões como essa com a abertura da época natalícia aqui no Palácio de Belém, por isso peço a vossa compreensão para não responder a essa questão», disse o chefe de Estado, quando questionado sobre a informação revelada pelo primeiro-ministro no domingo, em entrevista ao jornal «Público».
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