O frio intenso e a epidemia tardia da gripe serão as principais causas do elevado número de mortes observado em Portugal nas três primeiras semanas de fevereiro.
São estas as justificações encontradas pelos responsáveis da Direcção-Geral de Saúde que estiveram segunda-feira reunidos com especialistas do Instituto Ricardo Jorge.
Ao contrário do sucedido em anos anteriores, a estirpe do vírus da gripe que está a circular este ano afecta sobretudo os idosos. Também a procura de serviços de urgência teve um aumento significativo durante este mês.
Só na última semana, entre 13 e 19 de fevereiro morreram cerca de 3000 pessoas, um número excessivamente alto quando comparado com os anos anteriores. Apesar disso a direcção-geral de saúde diz que não há motivo para alarme.
«Sabemos comprovadamente que os vírus da gripe circulam nas semanas frias e também sabemos que não há inverno sem gripe. O que não podemos estimar é a semana em que começa a circular», disse o Diretor-Geral da Saúde, Francisco George, acrescentando: «Admito que possa ter acontecido entre a sétima e a oitava semana do ano e tudo indica que vamos ter a probabilidade de começar agora a descida da curva hepidémica».
Frio e gripe provocaram mais mortes
- Redação
- FC
- 29 fev 2012, 00:20
Direção-Geral de Saúde atenta à situação
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