Taça: FC Porto-Famalicão, 3-2 (a.p.) (destaques) - TVI

Taça: FC Porto-Famalicão, 3-2 (a.p.) (destaques)

Otávio e um pontapé que só parou no Jamor

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Figura: Iván Jaime

É craque dos pés à cabeça. O espanhol não se esconde – nem num dos maiores palcos de Portugal. A partir da esquerda, o criativo pediu bola e fartou-se de criar dificuldades aos adversários tanto em drible como em condução. Tardou em aparecer afirmativamente no jogo, mas depois espalhou magia. Iván Jaime chamou a si os holofotes e viu Cláudio Ramos negar-lhe o 1-2 com uma defesa para o ferro. À segunda, aquele que é um dos maiores talentos da Liga, fez mesmo o golo que atirou o jogo para prolongamento. JO-GA-ÇO!


Momento do jogo: Otávio e um remate que só parou no Jamor, minuto 120+1

O FC Porto encontrou dificuldades inesperadas frente ao Famalicão e foi forçado a horas extraordinárias para garantir a presença no Jamor. Quando a eliminatória parecia encaminhar-se para a decisão por penáltis, Otávio aproveitou uma bola à entrada da área, encheu o pé e fez um golaço! Um remate fortíssimo que deixa os dragões na final da Taça de Portugal.


Outros destaques:


Ivo Rodrigues: a par de Iván Jaime, foi um dos melhores do Famalicão no Dragão. Qualidade técnica e inteligência ao serviço da equipa, o extremo brilhou contra a equipa que o formou. Além de arrancadas vistosas e dribles desconcertantes, Ivo Rodrigues arrancou um cruzamento notável que Cádiz só teve de desviar para a baliza portista. Fez igualmente a assistência para o golo de Iván Jaime na segunda parte. Jogo de nota elevada

Galeno: merece o destaque pelo golo que permitiu ao FC Porto recuperar a vantagem na eliminatória na primeira parte. De resto, o brasileiro foi muitas vezes inconsequente e definiu com pouca qualidade – à imagem da equipa, no fundo.

Cádiz: o avançado batalhou muito entre Pepe e Fábio Cardoso e não se deu mal. Além de ter feito um golo, o venezuelano correu muito, desgastando a defesa portista. Cádiz ainda ameaçou o bis, mas Cláudio Ramos levou, dessa vez, a melhor.

Cláudio Ramos: não é Diogo Costa como ficou provado esta noite. O internacional português cometeu vários erros na saída de bola e por pouco não entregou o «ouro ao bandido» na primeira parte, valendo Grujic a salvá-lo. O guarda-redes compensou, ainda assim, com boas defesas entre os postes – a sua maior qualidade, porventura. Cláudio destacou-se com uma defesa para o poste a remate de Iván Jaime e com uma «mancha» perante Penetra na segunda parte do tempo regulamentar.

 

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