As empresas europeias de setores estratégicos deverão ser forçadas, até ao final de 2018, a melhorar a proteção contra ataques cibernéticos e vírus informáticos, ao abrigo da legislação europeia aprovada, esta quarta-feira, pelo Parlamento Europeu.
O desafio é evitar a repetição de incidentes como os que marcaram os últimos meses: o ataque à TV5Monde, canal de televisão francês, por hackers russos, em abril de 2015, ou o que teve como alvo os sistemas informáticos de companhias aéreas em Varsóvia, dois meses depois.
As primeiras regras e normas de segurança cibernéticas, a nível europeu, deverão ser aplicadas a serviços considerados essenciais, como a energia, os transportes, os serviços bancários e de saúde, os motores de busca ou serviços de armazenamento em linha.
No último ano, o Parlamento Europeu e os países da União Europeia assinaram um acordo com vista a reforçar a segurança na Internet, uniformizando as regras para os operadores e servidores de serviços digitais.