O cabo em causa, chamado FASTER, irá ligar os Estados Unidos (Los Angeles, São Francisco, Portland e Seattle) ao Japão (Chikura e Shima) e permitir uma velocidade de 60 terabytes por segundo.
Para se ter uma ideia, com esta velocidade será possível transferir mais de dois mil vídeos em alta definição, sem qualquer tipo de compressão, por segundo.
A gigante americana está a trabalhar com um grupo de empresas de telecomunicações asiáticas - China Mobile, China Telecom, Global Transit, KDDI, and SingTel.
De acordo com o consórcio, a nova estrutura irá representar um investimento de 225 milhões de euros e irá ficar operacional em 2016.
«O FASTER é um dos poucos cabos submarinos de telecomunicações que irá conetar várias partes do mundo», afirmou Woohyong Choi, chairman do comité executivo do consórcio.
Uma vasta teia de cabos no fundo dos oceanos
Os cabos submarinos são uma parte fundamental do sistema que permite o funcionamento da internet a nível mundial, tal como acontece com os telefones.
Tratam-se de estruturas altamente resistentes que atravessam milhares de quilómetros debaixo de água e permitem ligar os continentes numa vasta teia de comunicação.
A rede que existe no fundo dos oceanos pode ser consultada num mapa interativo onde estão representadas todas as conexões. Ao clicar sobre um determinado cabo poderá saber o seu comprimento, os locais por onde passa, o ano em que foi implementado e ainda quem são os seus proprietários (operadores).
A Europa é um grande emaranhado de cabos e pontos de conexão
No caso de Portugal é possível saber quais os cabos que se ligam ao território nacional, em três locais: Lisboa, Seixal e Sesimbra.
Em Portugal há três locais de ligação de cabos submarinos
Através do mapa percebe-se que em regiões como o Alasca e a Austrália o número de cabos é muito inferior. Por oposição, a Europa é um emaranhado complexo de cabos e pontos de ligação entre estes.