«Smartphones» não são seguros

As fotografías dos famosos de Hollywood, como carlett Johansson, Miley Cyrus ou Jessica Alba, viram as fotos, muitas delas íntimas, furtadas dos «smartphones». Até o FBI já entrou em cena.

A questão que agita a comunidade cinematográfica e musical levanta o véu para um outro problema. São os «smatphones» seguros?

Parece que não. O jornal «ABC» refere que na curta história de vida destes telemóveis de última geração já surgiram mais de 600 vírus. Uma dor de cabeça se tivermos em conta que diariamente, na Net, circulam 73 mil exemplos de ameaças à segurança dos aperelhos em rede.

A NATO e o Conselho Europeu, por exemplo, recomendaram aos funcionarios que não utilizem o iPhone, mas antes, preferencialmente, o BlackBerry. Até Barack Obama teve que pensar duas vezes na hora de escolher um telemóvel.

Mas, não é só aos famosos ou aos governos que preocupa a falta de segurança dos telefones inteligentes. Os perigos vão muito para além de fotos de actrizes nuas ou das últimas da espionagem internacional.

Ao comum utilizador podem ser retiradas as passwords de acesso a contas bancárias ou cartões de crédito. Sem dúvida, o mercado é apetecível para os piratas informáticos. Só no terceiro trimestre de 2010 venderam-se 80 milhões de unidades e a consultora Deloitte avançou que em 2011 já foram colocados no mercado 375 milhões.

A maioria das vezes, os piratas têm acesso a estes dados pelo método «phising», ou seja, numa tradução literal, pela pesca. O que acontece é que a maioria das vezes, as pessoas descarregam uma aplicação por engano e, depois, tarde de mais, os dados pessoais já foram pescados.