Até quer abrir um negócio ou lançar um novo produto, mas não sabe qual o melhor sítio, se há ou não concorrência, se há potenciais compradores, no fundo se pode ou não resultar? Dúvidas naturais para qualquer empresário, que um software pode ajudar a esclarecer.
A Mapidea, ideia de portugueses e incubada na Startup Lisboa, apresenta na Web Summit um software direcionado a grandes empresas, mas poderia ser, dizemos nós, um farol para PME - Pequenas e Médias Empresas.
Já lá vamos. Primeiro perceber o conceito, explicado por André Dias, um dos membros desta startup.
As empresas podem tirar partido de toda a informação georreferenciada, perceber quantas pessoas vivem ali, que tipo de negócios há, comparar o produto A com B. O mapa temático de vendas que as empresas têm de pedir e que pode demorar quatro dias, com este software demora poucos segundos”
Software da Mapidea ajuda empresas a fazer melhores escolhas na abertura de novos negócios e/ou lançamento de produtos #WebSummit #WebSummit2018 #Startuplisboa pic.twitter.com/Bb6gk6RnxL
— Vanessa Cruz (@vanessasoucruz) 8 de novembro de 2018
Outra vantagem apontada por este empreendedor é de que o software é intuitivo, a pensar no utilizador normal, que até pode perceber de Excel e nada de geografia que não há problema.
Na génese da Mapidea está, precisamente, um geógrafo. Miguel Marques dá aulas há mais de 10 anos, esteve 15 na Nova Base e a sua equipa de nove pessoas vem toda de lá. Juntos, com formações diversas: informática, business intelligence, engenharia, marketing...
Tudo começou em 2014, o primeiro cliente chegou em 2015 e o caminho fez-se caminhando, com clientes nacionais e internacionais.
Grandes clientes, diga-se. A subscrição anual começa nos 15 mil euros em Portugal. Daí o target (lá estão os estrangeirismos deste mood empreendedor; ups, outra vez) serem grandes empresas. “O foco é esse e cada vez mais”, projeta André.
Já em carteira estão a Vodafone, a Huawei e a Dominos Pizza, por exemplo. Esta última já utiliza o software não só em Portugal, mas também na República Checa, Hungria e Polónia.
Provavelmente seria um serviço a que pequenos e médios empresários até poderiam recorrer para terem perspetivas de serem mais bem sucedidos logo à partida. Poderia é não encaixar no orçamento de uma PME. Há sempre alternativas: já diz o ditado, quem não arrisca, não petisca.