Esta proposta foi apresentada esta semana ao ministro da Justiça, António Costa, aquando da reunião entre os representantes deste ministério, o Supremo Tribunal de Justiça e os 20 principais litigantes, ou seja, empresas que registam os maiores níveis de clientes devedores.
Os representantes destes sectores de actividade mostraram-se dispostos a partilhar entre si a informação de que dispõem sobre os seus incumpridores, cita o «Diário de Notícias», com vista a analisar mais eficazmente o nível de risco de cada cliente, evitando problemas futuros de incumprimento. E questionaram o Governo, no sentido de saber até que ponto seria possível avançar com um projecto desta natureza.
Um dos argumentos avançados a favor desta iniciativa, durante o encontro, é o facto de esta partilha de informação sobre incumpridores de vários sectores já ser uma realidade em vários países europeus, nomeadamente em Espanha.
Hoje em dia, quando se quer analisar o risco de crédito de um cliente particular, já não chega saber apenas o que este deve à banca, mas é cada vez mais necessário poder cruzar informações com outros tipos de crédito, ou até mesmo saber se o cliente em causa tem dívidas às empresas de telecomunicações, um sector que regista elevados níveis de incumprimento.
Além da «fotografia» de crédito do cliente em determinada altura, é cada vez mais importante ter informação sobre o seu histórico, a fim de definir comportamentos de risco de incumprimento.
Mas para que tal aconteça em Portugal, o Governo tem de mudar a actual legislação.
![Banca, seguros e comunicações com lista única de devedores - TVI Banca, seguros e comunicações com lista única de devedores - TVI](https://img.iol.pt/image/id/271573/400.jpg)
Banca, seguros e comunicações com lista única de devedores
- Redação
- CPS
- 15 dez 2006, 06:58
![telefone](https://img.iol.pt/image/id/271573/1024.jpg)
A banca, as seguradoras e as maiores empresas de telecomunicações defendem a criação de uma base de dados partilhada, contendo informação sobre os clientes incumpridores de todas estas áreas de negócio.
Continue a ler esta notícia