Madeira: turistas burlados pela casa do Tibete - TVI

Madeira: turistas burlados pela casa do Tibete

  • Portugal Diário
  • 6 ago 2007, 10:06

Vão apresentar queixa-crime pelos danos alegadamente causados

Um grupo de turistas portugueses vai apresentar uma queixa-crime no Ministério Público contra o presidente da casa do Tibete na Madeira por alegada burla numa viagem à Ásia, disse à Lusa um dos participantes na viagem.

O grupo de turistas portugueses teve de regressar a Portugal depois de ser informado pelo guia local, em Bornéu, na Malásia, que o organizador da viagem devia 41 mil dólares aos operadores e que os hotéis e viagens domésticas não estavam pagas, disse a mesma fonte.

Organizada pela Casa do Tibete na Região Autónoma da Madeira, a viagem custou entre 5.000 e 10.000 euros aos participantes, conforme escolhessem um roteiro de 25 ou 40 dias.

Do itinerário previsto faziam parte percursos na Malásia, na Tailândia, na Birmânia, na Índia, no Butão e no Nepal.

«Não se sabe do paradeiro» do organizador da viagem

Segundo um dos participantes, o grupo inicial de 10 pessoas apresentou-se no dia 02 de Agosto no aeroporto da Portela, em Lisboa, para darem início à viagem.

No entanto, e ao contrário do que estava combinado, não apareceu no aeroporto nenhum representante da organização da viagem, pelo que uma pessoa do grupo desistiu de embarcar.

Ao chegarem ao Bornéu, na Malásia, no dia 03 de Agosto, os restantes nove foram informados da situação e, enquanto uns «correram» para Nova Delhi (Índia) para apanhar logo o avião de regresso a Portugal (04 de Agosto), outros ficaram duas noites na ilha, de onde saíram no Domingo, para voltar a Lisboa.

De acordo com a mesma fonte, «as viagens internacionais vendidas por um operador turístico são a única coisa que está paga e, por isso, pudemos antecipar as mesmas».

Este tipo de viagem organizada pela Casa do Tibete na Madeira já vai na quarta edição, não tendo havido qualquer denúncia de problemas no passado, revelou a mesma fonte.

O turista que falou à Lusa disse ainda que «não se sabe do paradeiro» do organizador da viagem, Duarte Câmara.
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