Fernanda Serrano chora morte: «Esta é daquelas publicações que não queremos fazer»

  • Joana Sequeira
  • 6 mar, 15:13
Fernanda Serrano chora morte: «Esta é daquelas publicações que não queremos fazer» - TVI

Portugal perdeu um dos nomes mais relevantes do cinema, e a atriz está de luto

Esta quarta-feira, dia 6 de março, Fernanda Serrano recorreu à sua página pessoal do Instagram para dar o seu último adeus a António Pedro Vasconcelos.

Na descrição pode ler-se: «Esta é daquelas publicações que não queremos fazer. Mas como meu, nosso, de tantos de nós atores, mentor, que com ele aprendemos, crescemos, trabalhámos, sonhámos, rimos e discutimos projectos felizes e completos, quero deixar aqui o meu muito obrigada por tudo o que fez e deu ao cinema português, aqui e lá fora, à cultura, ao futebol, à arte, à política, à Vida de todos nós. Há de facto pessoas únicas que connosco temos a sorte e o privilégio de nos cruzarmos. O Antônio Pedro Vasconcelos é uma dessas poucas pessoas. APV como carinhosamente o tratamos. Este é o abraço que deixo com o maior carinho, admiração e respeito. Ao Homem, Pai, Cidadão, Benfiquista, Homem de muitos ideais, Cineasta, realizador maior, obrigada por tudo! O meu pesar e sentimentos a toda a família tão bonita que construiu!». 

À semelhança de Fernanda Serrano, mais artistas como Sofia Grillo, Diogo Morgado e Alexandra Lencastre também prestaram a sua homenagem nas redes sociais, tendo ficado abalados com esta morte.

O cineasta faleceu aos 84 anos e era um nome incontornável do Cinema Português, tendo sido responsável por alguns dos filmes de maiores sucessos nas salas portuguesas.

De acordo com o site da CNN Portugal, os seus primeiros filmes, “Perdido por Cem” (1973) (produzido pelo Centro Português de Cinema) e “Oxalá” (1980), foram fortemente influenciados pela Nouvelle Vague. Foi também professor na Escola de Cinema do Conservatório Nacional e coordenador da licenciatura em Cinema, Televisão e Cinema Publicitário da Universidade Moderna de Lisboa, assim como crítico de literatura e cinema, cronista e comentador televisivo, “com forte intervenção cívica”, como escreveu José Jorge Letria no livro de entrevista com o realizador, “Um cineasta condenado a ser livre” (2016).

 

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