Morreu a atriz Neuza Teixeira, aos 44 anos de idade.
A triste notícia foi dada pela Academia Portuguesa de Cinema, esta quarta-feira, dia 24 de janeiro.
As causas da morte ainda não são conhecidas.
«É com muita tristeza que recebemos a notícia do falecimento da atriz de teatro, televisão e cinema, Neuza Teixeira.
Nascida em 1979, Neuza teve a sua primeira participação no grande ecrã em “Tráfico” de João Botelho, em 1998, tendo depois trabalhado com diversos realizadores em longas-metragens como “A Mulher que Acreditava ser Presidente dos EUA” (2003), “Suicídio Encomendado” (2007), “Fragile(s)” (2007), “Sangue do Meu Sangue” (2011) e “História de Alice” (2016).
Em televisão, ficou conhecida pelo seu trabalho nas novelas “Ganância” (2001), “Anjo Selvagem” (2002), “Saber Amar” (2003) e “Podia Acabar o Mundo” (2008) e os telefilmes “Amor Perdido” (2000), “Teorema de Pitágoras” (2001) e “Um Sonho Adiado” (2012).
Em teatro, a sua estreia dá-se na peça “Romeu e Julieta – Das entranhas fatais e sob funesta estrela”, um espectáculo de Jorge M. Fraga, no Teatro da Trindade em 1999. Trabalhou com Jorge Fraga, Joaquim Benite, José Martins, Ana Tamen, Pedro Barão, entre outros.
A toda a família, amigos e colegas, os nossos sentimentos», escreveu a Academia Portuguesa de Cinema.
A atriz também era professora de representação e moda desde 2008.
Wagner Borges, amigo da artista, recorreu ao Instagram para reagir esta triste notícia e para revelar detalhes cerimónia fúnebre: «Andamos todos tão centrados em nós próprios, nos nossos egos e na nossa arte da treta que descuramos, ignoramos, passamos ao lado (e por cima) de quem realmente precisa. Moldamos as nossas esferas pessoais e profissionais, na tentativa de promover e validar sempre as mesmas pessoas. A empatia de uma forma geral é enganosa mas na área artística, sofre do eterno défice: não chega a 1%. Agora, sim, as mensagens noturnas não terão resposta e, claro, as homenagens surgirão. Que não servem para nada. Apenas para limpar consciências.
Descansa, querida Neuza. E dança, eternamente, a sorrir desta merda toda.»