Filho de Deolinda desapareceu há 26 anos: «Tenho esperança que um dia bata à porta»

  • 8 nov 2023, 18:19

Um testemunho emocionado de uma mãe no programa «Goucha».

Há 26 anos que Deolinda anseia pelo dia em que possa voltar a abraçar o filho. Miguel, na altura com 16 anos, desapareceu misteriosamente, em 1997, na cidade de Lisboa. Nas semanas e meses que se seguiram, Deolinda bateu a todas as portas para tentar encontrar o filho. Nenhuma se abriu. Apesar de tudo, tem esperança de saber o que aconteceu: «Tenho esperança que um dia bata à porta»

Os anos passaram e, com eles, foi-se diluindo a fé desta mãe, que hoje se agarra à ténue esperança e às notícias que nos mostram que, de quando em vez, os milagres acontecem e dão a conhecer ao mundo pessoas que estavam desaparecidas há muitos anos. Deolinda tem, há muito, a vida em suspenso. Admite que não consegue seguir em frente por não saber o que aconteceu ao seu Miguel e recusa-se a fazer o luto a um filho que não sabe se morreu.

Recorde ainda:

Ao longo de quase 3 anos, recebemos convidados que desesperam por notícias dos seus familiares que estão desaparecidos. Reunimos 8 histórias de casos que intrigaram os portugueses:

O mais falado, a história de Rui Pedro. No dia 4 de março de 1998, Rui Pedro desapareceu. A história ganhou um impacto mediático nunca antes visto e as teorias eram muitas. 23 anos depois, Filomena Teixeira, a mãe, foi entrevistada por Manuel Luís Goucha e, emocionada, garantiu que nunca perdeu a confiança de que um dia poderá ter o filho consigo: «Podem chamar-me louca, mas ainda não perdi a esperança».

A filha de Maria de Jesus tinha 7 anos quando desapareceu sem deixar rasto há quase 30 anos. Maria de Jesus é uma mãe em sofrimento há 29 anos, mas mantém a fé de que a filha esteja viva. A última vez que Cláudia foi vista foi quando ia a caminho da escola, na freguesia de Oleiros, em Vila Verde.

Maria de Jesus suspeita que a filha foi roubada para ser vendida e até aponta uma suspeita familiar.

Conhecemos ainda a história de um outro desaparecimento misterioso: Irmã de Sónia Teixeira desapareceu sem deixar rasto há 8 anos. Irmã de Sónia e o namorado desapareceram na ria de Aveiro em 2015. Os corpos e a viatura do casal nunca foram encontrados e Sónia acredita que a irmá terá sido morta pelo namorado.

9 de junho de 2019: este seria mais um dia, igual a tantos outros, para João Marinho. Tinha regressado de uns dias de descanso nos Açores quando o inesperado aconteceu. João Marinho desapareceu misteriosamente, há quase dois anos, sem deixar rasto.
 

A filha, Sara Marinho, recordou os últimos dias em que o pai foi visto. João Marinho foi, alegadamente, ver se encontrava o primo que tinha ido passear. 

José António, 73 anos, sofre de demência. No dia 8 de setembro de 2020, saiu de casa após o almoço e nunca mais regressou. A filha Carla apresentou queixa do desaparecimento e, até hoje, o idoso continua sem aparecer.

Este não foi o primeiro desaparecimento do pai que no final de agosto foi encontrado, depois de dizer que tinha ido almoçar com primos que já não estavam vivos.

 

Rui Pereira tinha 13 anos quando foi dado como desaparecido no dia 2 de março de 1999 em Vila Nova de Famalicão. A dúvida de não saber se está vivo ou morto permanece, porém a família acredita que Rui está vivo: «Eu acredito que o meu filho está vivo».

Rui estava a brincar no parque com um amigo quando foi chamado por um condutor de automóvel que o incentivou a entrar para o carro, o menino entrou e desapareceu. 

Custódia Faria, mãe de Cândida, deu entrada no hospital em dezembro de 1979 para ter a sua filha, no entanto, o inesperado aconteceu. Quando pensava que estava grávida de uma criança, descobre que tem mais duas dentro da barriga. Contudo, apenas Cândida terá sobrevivido ao parto prematuro. Os corpos das irmãs nunca apareceram e nunca foi realizado o funeral. Por isto, Cândida acredita que as irmãs estão vivas.

Hélder Cavaco desapareceu sem deixar rasto em 1990 na zona da praia de São Torpes, quando tinha 16 anos. Saiu de casa para comprar uma prancha de surf e nunca mais foi visto. A família não se conforma com este mistério que continua por resolver e aponta falhas à investigação. A mãe confessou que o filho e os amigos costumavam pedir boleia de quem aparecesse e não escondeu o receio.

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